OPALEIRO Nº

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

JOGOS

ACERTOS PARA SEU OPALA

Download

Calculando a velocidade máxima real em cada marcha
Circuitos Elétricos do Opala
Tabela de Regulagem elétrica SUM GM
Carburadores Brosol usados na linha Opala/Caravan
Carburadores Magneti-Marelli usados na linha Opala/Caravan
Catálogo Geral de carburadores Weber
Catálogo de Aplicações (Carburadores e kits Brosol)
Tabela de Calibragens de carburadores Brosol
Tabela de Regulagem de carburadores Brosol
Tabela GM de Calibragem de carburadores
Tabela Bosch de Regulagens de motores GM
Esquema de Freios Varga
Características Técnicas do Opala Diplomata 1992
Fotos da caixa automática ZF4HP22 (Equipa os Opalas 1988 a 1992)
Teste/Diagnóstico de defeitos (Ignição Eletrônica)

MATÉRIAS SOBRE OPALA


Revista Oficina MecânicaSERVIÇO:Carburadores de Corpo Duplo



Revista Oficina MecânicaSERVIÇO: Receita Simples



Revista Quatro RodasCOMPARATIVO: Opala x Maverick 1978



Revista AutopowerReceita para 418 HP! - 2001


Revista Oficina MecânicaSERVIÇO: Veneno Leve - 1995



Revista Quatro RodasSEGREDO: Opala Cupê -1970



Revista Quatro RodasVENENO: Preparação do Motor 3.800 - 1969



Revista Oficina MecânicaTabelas de Regulagem dosMotores 4 e 6 Cilindros

CLUBES DOS OPALAS

Links dos clubes

Alagoas Opala Club Alagoas

Amigos do Opala SP São Paulo

Club Opala Chile CHILE

Clube do Opala da Bahia Bahia

Clube do Opala de Brasília Distrito Federal

Clube do Opala de Canoas Rio Grande do Sul

Clube do Opala de Fortaleza Ceará

Clube do Opala de Florianópolis Santa Catarina

Clube do Opala de Goiânia Goiás

Clube do Opala de Jundiaí São Paulo

Clube do Opala de Maceió Alagoas

Clube do Opala de Santa Maria Rio Grande do Sul

Clube do Opala de São Paulo São Paulo

Clube Opala BH Minas Gerais

Metropolitano Opala Clube

Opala Club Curitiba Paraná

Opala Club de Blumenau Santa Catarina

Opala Clube Catanduva São Paulo

Opala Clube Chapecó Santa Catarina

Opala Clube de Jaraguá do Sul Santa Catarina

Opala Clube de Santos São Paulo

Opala Clube de São José dos Campos São Paulo

Opala Clube do RN Rio Grande do Norte

Opala Clube Franca São Paulo

Opala Clube Mairiporã São Paulo

Opala Clube RJ Rio de Janeiro

Opala Jampa - Clube do Opala de João Pessoa Paraíba

Opaleiros Curitiba Paraná

Opaleiros de Guarulhos São Paulo

Opaleiros de São Paulo São Paulo

O.P.A.L.A.O (Organização Prudentina de Automóveis Ligados ao Opala) São Paulo

Ribeirão Opala & Cia São Paulo

S.O.S (Sociedade Opala de Sumaré) São Paulo

FAÇA SEU OPALA

Opala Luxo 3800 1969
Opala SS 4100 1971
Opala Luxo 4100 1975
Caravan 2500 1975
Opala Diplomata 1986

By Diogo Guerini

DICAS PARA SE COMPRAR UM OPALA




Aspectos de Mercado: Muitos dizem que não vale mais a pena comprar um Opala por este já não estar sendo mais fabricado pela General Motors. É claro que um automóvel fora de linha tem seu valor de revenda reduzido em relação aos concorrentes que ainda estão em produção.
Normalmente, os Opalas 1991 e 1992 são os mais cobiçados, por oferecerem maior conforto e visual externo mais agradável. Também é mais fácil encontrar modelos desses anos ostentando conservação exemplar. O Opala teve, nos últimos anos de produção uma clientela restrita, basicamente de empresários, pessoas acima da faixa dos 40 anos, bem sucedida e a procura de um automóvel potente e confiável, porém discreto e confortável. Portanto, tais modelos são 'estimados' por muitos proprietários de tal forma que o número de unidades de tais modelos a venda é pequeno. Como qualquer outro carro, sugiro que se procure bastante e não haja pressa ao fechar um negócio.

Motor-mecânica: Normalmente, quando bem tratados, os motores Chevrolet 151 e 250 (polegadas cúbicas, 2.5 e 4.1 litros, quatro e seis cilindros respectivamente) tem um período de vida útil elevado, com grande quilometragem. Verifica-se, principalmente em táxis e rádio-táxis que os motores quatro cilindros são capazes de rodar até 1.000.000 de quilômetros sem uma retífica maior. É claro que o modo de condução do motorista, a periodicidade de troca e qualidade do óleo e exigências feitas ao carro contam, porém o motor quatro cilindros é muito resistente. O mesmo pode-se dizer em relação ao seis cilindros, porém ele está mais sujeito a vibrações contorcionais por ser um motor mais longo. Por ter seis cilindros e polia harmônica, é um motor extremamente estável em marcha lenta, não apresentando as vibrações tradicionais dos motores quatro cilindros. Todos os motores são feitos de aço, tem regime de rotação baixo e caracterizam-se pelo elevado torque, devido a litragem e diâmetro dos cilindros.

Defeitos Comuns: Ao adquirir um Opala, verifique os barulhos normais, ao ligar o motor frio. Normalmente, os Opalas tem problemas com tuchos hidráulicos, que demoram a carregar. Assim o motor 'bate' por alguns segundos, porém os ruídos cessam em seguida. Certifique-se que o ruído não é proveniente da parte inferior. Motores com maior quilometragem podem ter problemas com comando de válvulas e varetas, além dos tuchos e válvulas. Normalmente, tais reparos são de custo baixo. Verifique trancos na transmissão e os estado das cruzetas e batidas fortes no assoalho. Verifique se existem 'roncos' (rolamentos) na caixa de marchas e se vaza óleo pelo retentor traseiro. Normalmente vaza um pouco de óleo pelo diferencial. Verifique se existe muita folga nas chavetas dos semi-eixos traseiros, sacudindo as rodas traseiras com o veículo levantado.
Na suspensão, verifique as borrachas em geral. Normalmente as borrachas dos braços tensores e do quadro são mais prejudicadas. Verifique as balanças em relação ao estado das buchas e batidas na parte inferior, bem como os pivôs e conjunto barra-terminais de direção. As direções hidráulicas tem um certa propensão a vazar, principalmente pelo retentor inferior. Tal reparo é mais oneroso, porém pode-se adiar por algum tempo. ATENÇÃO: Verifique as travessas de suspensão e batentes da carroceria em relação a soldas e descolamentos. Diferenças grandes podem ser notadas também na pequena fenda entre as portas dianteiras e pára-lama, caso haja rachaduras no quadro de suspensão, mal consertadas ou não consertadas, abrindo cada vez mais.
Carroceria-lataria: Em vários modelos, podemos identificar focos de corrosão fortes na parte superior dos paralamas traseiros, logo abaixo das portas e na parte inferior, abaixo das polainas dos pára-choques traseiros. Cuidado com pontos de corrosão em baixo das borrachas do vidros, principalmente o traseiro e embaixo e dentro das caixas de lanterna traseiras. Verifique as saias dianterias em relação a batidas e corrosão. Verifique as caixas de ar e curvões na dianteira. Verifique em volta do tanque de combustível. Lugares com mais umidade, como na parte inferior das portas, costumam criar problemas com corrosão. Com o aperfeiçoamento nos métodos de proteção da chapa e pintura, por parte da GM, tais problemas amenizam-se muitos nos modelos 1991 e 1992. Porém, dependendo do estado mecânico do carro e preço, avalie se não vale a pena arcar uma lanternagem (funilaria) e pintura.

PAPEIS DE PAREDE

Para todos os amantes de Opalas e Muscle car, segue alguns papeis de parede para deixar seu PC com um visual mais charmoso.


Opala SS 78
Opala SS 74
Dupla SS
Ford Mustang Shelby GT-500
Ford Mustang Fast Back
Dodge Challenge Concept 2006
Dodge Challenger
Ford Shelby GT500 KR
Plymouth Muscle Car
Hot Rod
Dodge Charger II
Dodge Challenger FOOSE
Ford Mustang Obsidian
Ford Mustang GTR Concept
Dodge Charger Pro Rod
Chevy Camaro
Efijy Concept
Ford Mustang Mach 1
Dodge Challenger BURNOUT
Cadillac Eldorado
Dodge Challenger Concept
Dodge Challenger
Efijy Concept
Mercury Cougar com Blower
Ford Torino
Chevrolet Bel Air
Ford Mustang 1977
Dodge Charger R/T
Ford Mustang Boss 302 Monterey
Camaro Em Traços
Faísca
Dodge Challenger
Volkswagen Fusca
Dodge Charger 1970
Plymouth Roadrunner
Mustang - Boss 302
Buick 1953
El Camino 1969
Ford Mustang

Buick Riviera 1972



















quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PREPARAÇÃO DE MOTOR 4CC, de 123 a 255 cv

receitas de 123 a 255 cv



O motor de 4 cilindros do Opala permite muitas soluções em termos de preparação. É possível tanto uma preparação aspirada, pois existe torque suficiente em baixas rotações, como a instalação de turbo. Há grande folga para desenvolvimento; os regimes de rotação e potência específica, bastante baixos, podem ser facilmente elevados. Entretanto, o comando de válvulas no bloco e o acionamento de válvulas por varetas, utilizados neste motor, trazem riscos em rotações elevadas, como flutuação de válvulas e até empenamento das varetas. Para um maior desenvolvimento aspirado será necessário, portanto, um redimensionamento desta parte do motor, mas como ele nunca foi alvo de interesse mais dedicado dos preparadores, é difícil encontrar peças apropriadas.

As curvas de potência (as mais altas) e de torque estimadas para o Opala original (em azul), com preparação aspirada leve (em marrom), aspirada média (em rosa), turbo média (em verde) e turbo pesada (em vermelho)

Clique aqui para ver as curvas de potência e torque ampliadas


A opção é não recorrer a comandos muito bravos ou carburadores muito grandes, que alteram a curva de potência e a levam para rotações mais elevadas, ou a válvulas maiores, pois são mais propensas a flutuação por causa do maior peso. Venenos como ampliação da cilindrada, aumento da taxa de compressão e sobrealimentação constituem ótimas opções.

Na preparação feita pelo Alex, o aumento da giclagem é boa alternativa para adaptar o carburador original à maior vazão de ar permitida pelo comando 286. Mas seria benéfica a troca deste carburador por um de maior capacidade, como o 446, Holley 380 ou o Weber duplo 40, que permitiriam ao motor "respirar" melhor com o comando de que agora dispõe. Todos estes carburadores produzem resultados semelhantes em termos de potência e torque, mas o Weber 40 é o que melhor se adapta ao comando 286. Cabe ressaltar que os resultados obtidos dependem da regulagem do carburador e da curva de avanço do ponto de ignição, além de detalhes como a abertura dos eletrodos das velas.

O cálculo da taxa de compressão é um procedimento complexo, que só atinge precisão com uma medição por líquido (clique aqui para saber mais). Contudo, um cálculo aproximado para as alterações citadas pelo Alex nos permite estimar a taxa atual em cerca de 1,5 ponto mais alta que a original, algo como 9:1, bom patamar para a gasolina atual. Com essa taxa e as demais alterações, seu Opala deve estar com 116 cv a 5.650 rpm de potência, 15,3 mkgf a 3.000 rpm de torque, 167 km/h de velocidade máxima e acelerando de 0 a 100 em 12,3 segundos (compare com os resultados da tabela).

Pistões com sobremedida, utilizados para preencher com a folga ideal os cilindros usinados no ato da retífica, só devem ser usados por desgaste do motor original. A substituição com fins de veneno não se justifica, pois só aumentam (no caso do Opala) em 3 cv a potência e em 0,3 mkgf o torque -- o que não compensa de forma alguma o custo da operação e a perda de uma sobremedida a ser usada em caso de retífica.

As seguintes preparações são simples de implementar e produzem resultados que vão da simples equiparação aos carros atuais até a transformação do Opala em um verdadeiro bólido:

- aspirada leve, com aumento da taxa de compressão em 1,5 ponto; troca do comando pelo de 286O de duração na abertura das válvulas; troca do carburador por Weber 40 duplo ou equivalente; coletor de escapamento dimensionado;

- aspirada média, com elevação da cilindrada para 3 litros, por meio de virabrequim de maior curso encontrável em lojas de preparação; aumento da taxa de compressão em 1,5 ponto; troca do comando pelo de 286O de duração na abertura das válvulas; troca do carburador por Weber 40 duplo ou equivalente; coletor de escapamento dimensionado;

- turbo média com pressão de 0,8 kg/cm2 e intercooler; troca do comando pelo de 286O de duração na abertura das válvulas; troca do carburador por Weber 40 duplo ou equivalente;

- turbo pesada com pressão de 0,8 kg/cm2 e intercooler; elevação da cilindrada para 3 litros, por meio de virabrequim de maior curso; troca do comando pelo de 286O de duração na abertura das válvulas; troca do carburador por Weber 40 duplo ou equivalente.

Observe o desempenho estimado:


Aspirada leve Aspirada média Turbo média Turbo pesada
Potência máxima 123 cv 148 cv 213 cv 255 cv
Rotação de potência máxima 5800 rpm 5800 rpm 5550 rpm 5550 rpm
Velocidade máxima 171 km/h 181 km/h 204 km/h 217 km/h
Rotação à velocidade máxima 4280 rpm 4550 rpm 5130 rpm 5450 rpm
Aceleração de 0 a 100 km/h 11,6 s 9,6 s 7,7 s 6,6 s
Torque máximo 17,2 mkgf 20,6 mkgf 29,6 mkgf 35,5 mkgf
Rotação de torque máximo 3150 rpm 3150 rpm 3000 rpm 3000 rpm
Encurtamento recomendado na relação de transmissão 26,4 % 21,8 % 7,6 % 1,8 %
Aumento recomendado na injeção de combustível - - 66,7 % 80,0 %
Aceleração longitudinal no interior do veículo 0,54 g 0,64 g 0,92 g 1,11 g
A margem de erro é de 5% (para cima ou para baixo), considerando-se instalação bem-feita. Calculamos a aceleração de 0 a 100 km/h e a aceleração longitudinal máxima (sentida no interior do automóvel) a partir da eficiência de transmissão de potência ao solo do carro original. Para atingir os resultados estimados pode ser necessária a recalibragem da suspensão, reforços no monobloco e/ou o emprego de pneus mais largos. A velocidade máxima estimada só será atingida com o ajuste recomendado da relação final de transmissão. Os resultados de velocidade são para velocidade real, sem considerar eventual erro do velocímetro. A rotação à velocidade máxima é calculada considerando a relação atual de transmissão.
Algoritmo de simulação de preparação de motores desenvolvido pelo consultor
Iran Cartaxo, de Brasília, DF.

As preparações mais fortes aqui sugeridas exigem um completo reajuste do conjunto do Opala, com o enrijecimento da suspensão, melhorias nos freios e o emprego de rodas e pneus apropriados. Esses aperfeiçoamentos são bem-vindos mesmo na receita aspirada leve, já suficiente para emparelhar o Opala de 4 cilindros aos modelos de 6 cilindros e 4.100 cm3.

No caso do Opala de Alex, seria interessante adotar pneus com perímetro próximo ao original, o que não ocorre com os atuais. Nada de errado com a ligeira diferença de largura, que a tração traseira torna até conveniente. Mas as medidas corretas para aro de 15 pol. são 195/65 e 205/60, jamais 195/50 (de perfil extremamente baixo) como a adotada na dianteira. Pneus de perímetro tão distante do especificado desajustam a geometria de direção e suspensão, alteram o centro de gravidade -- pois o carro se curva para a frente, um fator desfavorável em freadas -- e deixam a frente do veículo muito próxima do solo.

II ENCONTRO

II ENCONTRO